sábado, outubro 09, 2010

YOUR DREAMS CAN COME TRUE...

Bailarina de São Paulo consegue vaga em escola na Alemanha


Fernanda Lopes sonha, desde os doze anos, com sua ida para a escola de Stuttgart







Uma bailarina humilde de São Paulo quer brilhar nos maiores palcos do mundo. Será que ela vai conseguir?




A bailarina que você vê no vídeo quer sair da Escola de Balé Jovem de São Vicente, cidade do litoral sul de São Paulo, para ir para a Escola de Ballet de Stuttgart na Alemanha, onde só entra quem é muito, muito bom. Fernanda sempre teve este objetivo.



Quando tinha doze anos, já dizia: “eu quero uma bolsa na Alemanha, um lugar assim.”

Hoje, aos quinze, não mudou de ideia. "O bale é tudo. Eu passo mais tempo aqui com as professoras do que em casa com a mamãe”, conta Fernanda.



A mãe é dona de casa, o pai, carteiro. Eles moram em um bairro humilde de Santos. Dividem o quintal com outras três famílias. A princípio, o sonho de Fernanda ser bailarina não parecia caber no bolso da família Lopes.



“Falar pro pai, 'pai, preciso comprar uma sapatilha’, R$ 50 o quê? Como assim? E dura pouco, né? E R$ 50 por mês é caro”, explica a jovem bailarina. “Lá ia eu fazer rifa, rifa de camisa, rifa de bola”, conta o pai de Fernanda, Paulo Sérgio Lopes.



“Fazia uma força, comprando, ajudando a vender. Chegava no campo dia de domingo, o campo é cheio" explica o amigo Carlos Alberto de Lima.



"Falava também que era para filha que ia viajar. Pessoal já conhece a Fernanda também, aí, costumava ajudar”, conta Paulo, pai da menina.



As competições de Ballet eram o caminho para Fernanda se tornar bailarina profissional. Mas, para competir, precisava viajar. “Viagem, hospedagem, alimentação. Fica difícil”, lamenta o pai.



“Cada competição geralmente são três roupas, e geralmente custam R$ 300, R$ 350 as mais baratas, então é inviável. Eu comecei a costurar por causa da Fernanda”, conta a mãe da bailarina, Edna Lopes.



Sem ter nenhuma experiência de costureira, dona Edna passou a fazer e bordar todas as roupas da filha. “Vocâ olhava pra Fernanda tão pequenininha, tão magrinha, aquele sonho, aquela força, o que ela tinha de pequena, o que ela tinha de magra, ela tinha de força de vontade. ‘Eu vou, eu vou conseguir’. Então isto empolgava a mim também, e ao pai, para que nós lutássemos junto”, comenta dona Edna.



Para as professoras, Fernanda não é daquelas bailrianas que já nascem sabendo. Seu grande dom era a determinação.



“Eu morava muito longe, então era difícil o transporte, então eu vinha a pé”, diz Fernanda.



“Era mais ou menos uma hora caminhando, então tinha dias que os pais não tinham condições de pagar e a mãe vinha andando com ela na chuva, no sol”, explica a professora Sabrina Olímpio.



“Ela era aquela pessoa que não faltava. A pessoa com aquele olhar que quer sugar tudo que pode para conseguir realizar um sonho. Acho que esse foi o diferencial dela”, explica Geyssa Alencar professora de Fernanda.



No Brasil, Fernanda conquistou vários troféus. Mas para chegar a Stuttgart, precisava de uns toques de alguém com experiência internacional. E ganhou uma ajuda de peso.

Áurea Hammerly, primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro veio à Baixada Santista especialmente para dar aulas para Fernanda: “O que me atraiu na Fernanda foi a humildade. Ela tem um físico extraordinário, linda! Ela tem tudo para ser uma grande estrela”, exalta a bailarina Áurea Hammerly.



Com as roupas feitas pela mãe, e com o dinheiro que o pai conseguia nas rifas, Fernanda conseguiu uma vaga entre os 25 brasileiros que foram a Nova York disputar bolsas de estudo para escolas de ballet na Europa e nos Estados Unidos.



Uma peneira dificílima. Quinhentos bailarinos de todas as nacionalidades disputavam uma vaga para estar entre os doze melhores do mundo. Sozinha no palco, Fernanda tinha apenas uma chance. Mostrar em dois minutos tudo o que sabia. Depois da apresentação para o júri, os aplausos e a resposta... Fernanda foi escolhida! E como prêmio levou uma bolsa integral para Stuttgart, a escola dos sonhos.



“É um sonho conseguir que uma aluna nossa esteja lá”, conta a professora.



“Com todos os obstáculos, eu nunca desisti, sabe? Eu acreditava, e eu acredito ainda”, conta a recém aprovada.



Duas semanas atrás, Fernanda desembarcou na Alemanha. Por dois anos, ela vai morar em um alojamento enquanto estuda. Morar e estudar neste lugar custa cerca de R$ 2,5 mil por mês. A monitora mostra o quarto e apresenta a lista de tarefas.



Todo mundo sabe o que é chá de cozinha, chá de bebê, mas Fernanda revela que para ela, os amigos inventaram um chá diferente. “Fizeram tipo um chá de viagem, sabe? Cada um foi ajudando com uma coisinha. Ganhei sabonete, pasta de dente, roupa mesmo, cachecol. Estas coisas todas”, conta a menina.



Primeiro dia de aula. Nervosismo. É difícil entender o que a professora pede. “Ela fala vários idiomas na mesma frase”, diz Fernanda. Por isto, aulas de alemão também estão no currículo.



Se formar em Stuttgart não significa ser contratada pela companhia. Por isto, para a determinada Fernanda o desafio ainda não acabou.



“O próximo passo é entrar na companhia de Stuttgart que é o meu grande sonho. Viver da dança. E viajar pelo mundo”, sonha a bailarina Fernanda Lopes.


Retirado do site : http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1621002-15605,00.html

 Queridas bailarinas que leram esse post,

Minha idéia de colocar essa notícia e mostrar a vocês que É POSSÍVEL SIM realizar seu sonho de se tornar uma bailarina ( que, no meu ver, é o sonho de toda VERDADEIRA BAILARINA... Inclusive o meu!). Aos nossos olhos parece ser difícil realizá-lo... Mas não desista! Porque como eu já disse num post anterior, a fórmula do sucesso de uma bailarina está aí:



Treino + Esforço e Dedicação² + Amor ao Ballet = SUCESSO


Não esqueçam que: VOCÊS SÃO CAPAZES!

Beijinhos...

Um comentário:

  1. Muito legal, que bom que ela conseguiu ela dançar muito tudo de bom pra ela! Jade passa no meu blog http://eutambmdanoballet.blogspot.com bjs!

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